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Ao menos 50 crianças de Salvador e do recôncavo baiano
foram diagnosticadas nos últimos dias com a doença conhecida como
“mão-pé-boca”, que causa aftas, febre e coceira na pele. Por conta dos casos, a
Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Nazaré, no
recôncavo, trata o caso como surto.
De acordo com a médica Rita Mira, a doença afeta
principalmente as crianças e acontece de forma sazonal.
“É uma virose que acomete muito mais as crianças,
principalmente na sazonalidade. No inverno é pior, já que por causa das chuvas
e do frio, as crianças ficam mais juntas e dissemina mais”, declarou a médica.
A médica disse também que, apesar da quantidade de casos,
e dos sintomas, a doenças é benigna.
“Como toda virose, é transmitida pelo contato. O primeiro
sintoma é a febre, a febre é muito alta. Há também muitas aftas. É uma doenças
benigna, mas precisa ter cuidado porque causa coceira”, disse.
Em Salvador, uma média de cinco crianças têm passado
diariamente no Hospital Santo Izabel, com os sintomas da doenças.
Na cidade de Nazaré, 26 casos da doença foram registrados
em vários bairros. No primeiro momento, a Vigilância Epidemiológica registou a “mão-pé-boca”
em 16 crianças, todas alunas da Creche Nossa Senhora de Fátima, que no bairro
da Muritiba. Em um segundo momento, outros 10 casos foram diagnosticados.
“Nós já registramos 26 casos da doença no mês de março.
Mas todas as crianças diagnosticadas com a doença estão sendo monitoradas
através dos postos de saúde. Desde o começo, nós fomos até o local,
acompanhados da médica de referência do município e do serviço de pediatria. As
crianças estão sendo diagnosticadas”, afirmou Amanda Almeida, coordenadora da
Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Nazaré.
“Foi uma doença que se espalhou muito rápido. Nós
seguimos o regulamento do Núcleo Regional de Saúde Leste, e fomos orientados
por ele a declarar que se trata de um surto. Foram várias crianças com os
sintomas em um único ambiente”, completou Almeida.
G1/BA