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A doença pode ser transmitida pelo Aedes aegypti e também
pelo pernilongo comum, o que pode acabar causando uma epidemia que se alastrará
do Sudeste para todo o país.
Com a existência destes mosquitos por todos os lugares, a
situação se torna alarmante, uma vez que o clima tropical brasileiro é propício
a perpetuação essas espécies, além de que há uma proliferação cada vez mais
acentuada nos lixos acumulados e descartados inadequadamente, nas águas paradas
e em outros focos que podem ser evitados com a ajuda da população.
O vírus já era endêmico na região amazônica e, em 2016,
começou a ser encontrado no Rio de Janeiro, com casos confirmados de
contaminações em três moradores de Niterói, que não viajaram para a região, mas
apresentaram sintomas como febre alta, dores musculares, dores intensas nas
articulações, manchas vermelhas e náuseas.
Sinais que podem persistir por meses, causando
hemorragias e até morte.
O último boletim da Secretaria Estadual do Rio de
Janeiro, emitido em 14 de maio, registrou 26 mil casos de chikungunya.
Outros casos ocorridos não foram confirmados porque o
diagnóstico não identificou a doença, mas sim um vírus com sintomas muito
parecidos com os do chikungunya, gerando suspeitas de que fosse o mayaro.
Ainda não existe vacina para o mayaro, por isso
previna-se contra os pernilongos e o Aedes aegypti, evitando matas sem proteção
e usando repelentes.
Agência Brasil