Um
número alarmante de usuários do WhatsApp estão
rodando versões antigas do aplicativo de mensagens do Facebook, segundo um
levantamento feito pela empresa de segurança Wandera, especializada na proteção
de dispositivos móveis. Segundo o estudo, que teve recorte de aproximadamente 1
milhão de usuários, cerca de 30% desse número — inclua aí contas empresariais —
não atualizou o aplicativo.
A situação
é potencialmente perigosa: versões desatualizadas de qualquer software possuem
brechas de segurança que podem ser exploradas por hackers mal intencionados, e
compreensivamente são a via de transmissão de informações sigilosas, como dados
de geolocalização e mensagens trocadas. Pelo levantamento, cerca de 300 mil
contas do WhatsApp estão em risco.
De
acordo com a Wandera, algumas empresas que apareceram como vulneráveis em seu
estudo incluem nomes como Rolex, Deloitte, General Electric e Bloomberg, bem
como seus clientes.
Recentemente,
o WhatsApp foi alvo de uma brecha de segurança que permitia a
hackers instalarem spywares em smartphones Android e iOS. O Facebook
lançou uma atualização recentemente para corrigir esse problema, mas a Wandera
apontou que, desses 300 mil usuários, 80.2% eram dispositivos iOS ainda não
atualizados; no Android, o percentual é de 55.4%.
A
recomendação que fica, por parte da Wandera e especialistas em segurança no
mundo todo, é a de sempre verificar se existe alguma atualização nas suas lojas
virtuais. A Play Store e a App Store fazem essa verificação automaticamente, de
tempos em tempos; mas o usuário pode “forçar” uma verificação dentro dos menus
das próprias lojas.
Business Insider