Foto: Reprodução/TV Globo |
De acordo com a assessoria do hospital, Edi Alves
Guimarães mora em Santa Luzia, na Região Metropolitana, e seguia de ônibus para
Belo Horizonte, onde trabalha. Ela está em coma induzido.
A Polícia Militar (PM) informou que o incidente aconteceu
por volta das 6h40, quando ela estava próximo a um protesto que fechou o
trânsito, no início da manhã, na Avenida Antônio Carlos, na Região da Pampulha.
Manifestantes atearam fogo em pneus para impedir a passagem de veículos. As
chamas provocaram muita fumaça.
O tenente-coronel Bruno Assunção, que atendeu a
ocorrência, disse que o ônibus onde ela estava era o primeiro em frente à
manifestação. Por conta da proximidade, ela inalou muita fumaça. A mulher foi
socorrida por militares e, no caminho entre a manifestação e o hospital, teve duas
paradas cardiorrespiratórias dentro da viatura.
Segundo Arthur Alberto Braga Guimarães, coordenador do
pronto-socorro do Hospital Risoleta Neves, a paciente chegou inconsciente, em
estado grave, e foram realizadas medidas de reanimação. Edi Alves Guimarães foi
sedada e entubada. Às 11h30, ela foi transferida para o Centro de Tratamento e
Terapia Intensiva (CTI).
De acordo com a colega de trabalho de Edi, Aline Souza, a
mulher trabalha como encarregada de limpeza há cerca de dez anos, em uma
empresa na Avenida Antônio Carlos, a poucos metros de onde a barricada dos
manifestantes foi montada.
Casada e mãe de oito filhos, ela está acompanhada
por duas filhas no hospital.
G1