Foto: XAVIER LEOTY / STR |
Um galo enfrenta um processo judicial na França por...
cantar cedo demais. A queixa foi apresentada pelos seus vizinhos, residentes da
ilha turística de Oléron. O animal é acusado de provocar danos sonoros, e o
resultado do julgamento será conhecido em setembro.
Maurice, por estar "cansado", não apareceu
perante o tribunal de Rochefort. Nem estiveram presentes os queixantes, um
casal de aposentados e alguns vizinhos que passam férias.
A proprietária do galo, Corinne Fesseau, teve apoio de
uma dúzia de manifestantes. O grupo acenou com pequenos cartazes em frente ao
tribunal, em que se lia: "Nós nos preocupamos com nossos galos da
ilha".
Maurice se tornou um símbolo de resistência rural na
França e até virou manchete do jornal New York Times. Para o advogado Vincent
Huberdeau, que representa a acusação, não se trata de um julgamento da
"cidade contra o campo", mas sim "é um problema de dano sonoro:
o galo, o cachorro, o chifre, a música ... é um dossiê sobre o ruído ".
Cerca de 155.000 pessoas assinaram petições nos últimos
meses em apoio a Maurice. Bruno Dionis du Séjour, prefeito da pequena cidade de
Gajac, até defende que os ruídos do campo sejam classificados como
"patrimônio nacional" francês.
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