Ipirá: Prefeito desconta INSS de servidores mas não recolhe



Os funcionários da Prefeitura de Ipirá, na Região da Bacia do Jacuípe a 210 km de Salvador, estão apreensivos pela falta de recolhimento das verbas descontadas do INSS, principalmente aqueles que estão dando entrada no pedido de aposentadoria. Até dezembro de 2016 todos os depósitos foram realizados pelos outros prefeitos.

O problema começou em 2017 na administração do atual gestor Marcelo ‘Malamanhado’ Brandão que faz mensalmente o desconto na folha de pagamento dos funcionários e não repassa para o INSS. A folha mensal com base no mês de março19, segundo o TCM (Tribunal de Contas do Municípios), que registra 2 mil e 66 funcionários, é de R$ 4.481.980,93, e o repasse, que deveria ser feito é em torno de R$ 1,3 milhão mensalmente, porém em torno de R$ 440 mil é o valor o descontado do servidor ou funcionário.

Vários funcionários já foram fazer reclamações ao prefeito e ao tesoureiro da prefeitura, Delorme Fernandes, que é cunhado do gestor, e sempre ouvem dos mesmos que os depósitos serão feitos e atualizados.

Munidos de documentos os vereadores de oposição Jaildo Bonfim, Marcos de Dadà, Benedito do Leite, Weima Fraga, Carlinhos Simas e Deteval Brandão entraram com uma representação na Delegacia da Receita Federal de Feira de Santana denunciando a apropriação indébita das contribuições previdenciárias por parte da gestão municipal.

Os vereadores falaram que a grande preocupação é que esses depósitos não sejam feitos até dezembro de 2020 quando termina a desastrosa administração do prefeito Marcelo ‘Malamanhado’ Brandão ou ele consiga fazer um parcelamento da dívida no INSS para ser pago pelo novo prefeito a partir 2021.

Os vereadores questionam ainda, o destino desse dinheiro. Porque é descontado nos contracheques dos funcionários e não é recolhido ao INSS?

Lembram também, que o prefeito Marcelo Brandão é um advogado e sabe da obrigação como gestor de efetuar os depósitos nas contas dos funcionários da Prefeitura. Se tem dinheiro para gastar mais de R$ 1 milhão no São João e mais de R$ 2 milhões na reforma da Praça São José com preços considerados superfaturados, tem de ter dinheiro para fazer os depósitos no INSS.

Para finalizar, os vereadores de oposição pedem ao Delegado da Receita Federal de Feira de Santana e ao Ministério Público Federal, que obriguem o prefeito a fazer esses depósitos nas contas dos funcionários.

Redação: Tudo News

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