Meio Ambiente: As nascentes do Rio Itapicuru


Redação: Web Interativa
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A água é um elemento primordial para a subsistência na Terra, é por meio dela que a vida se mantém ativa nas interações entre os seres vivos. No entanto, ela vem sendo alvo de preocupação em todo o mundo, pois o seu uso pela humanidade não é muito consciente e como resultado está a escassez iminente desse bem tão precioso para o planeta.



A Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru região norte da Bahia, percorre o território de 54 municípios baianos, sendo que 24 estão totalmente abrangidos e 30 apenas parcialmente, ele abrange os municípios de : Andorinha, Antônio Gonçalves, Araci, Banzaê, Caém, Caldeirão Grande, Cansanção, Capim Grosso, Cipó, Crisópolis, Filadélfia,Itiúba, Monte Santo, Nordestina, Nova Soure, Olindina, Pindobaçu, Ponto Novo, Queimadas, Quinjingue, Santa Luz, Saúde, Senhor do Bonfim, Tucano, além dos municípios parcialmente inseridos: Acajutiba, Aporá, Biritinga, Campo Formoso, Canudos, Cícero Dantas, Conceição do Coité, Conde, Esplanada, Euclides da Cunha,Heliópolis, Inhambupe, Itapicuru, Jacobina, Jandaíra, Jaguarari, Miguel Calmon, Mirangaba, Quixabeira, Retirolândia, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Rio Real, São José do Jacuípe, Sátiro Dias, Serrolândia, Teofilândia, Uauá, Valente e Várzea do Poço.


No último dia 17 de agosto, sábado, em uma iniciativa do Colegiado do Território Piemonte Norte do Itapicuru, estivemos visitando as principais nascentes do Rio Itapicuru-Açu, a segunda maior Bacia Hidrográfica do Estado da Bahia, depois da Bacia do Paraguaçu. Presentes nessa embaixada o ADT/SEPLAN Paulo Santos Terra Nova, Elielson Gama Secretário Municipal de Agricultura de Ponto Novo e DonatoCosta, repórter da Web Interativa. 

Fomos muito bem recebidos pelo guia Willian Farias. Visitamos inicialmente as nascentes da Comunidade de Brejão da Grota, município de Antônio Gonçalves e em seguida visitamos as nascentes da Comunidade de Angico, município de Mirangaba.


Se por um lado, tivemos a oportunidade de ver Serras com fauna e flora exuberantes, belas paisagens, excelente clima frio e chuvoso, algumas das 72 nascentes ainda vivas e brotando água. Vimos também a boa relação das comunidades ribeirinhas com o rio (principalmente na hora do banho). Por outro, tivemos a decepção em ver as margens dos rios sem a devida vegetação, desmatamento para a formação de pastagens e o plantio de culturas de subsistência, lixo, pessoas que residem às suas margens lavando roupas e panelas em seu leito.


Tivemos o depoimento de pessoas de que em tempos áureos o rio tinha grandes enchentes e pouco secava e que nos dias atuais já amargam grandes estiagens e o rio permanece seco em boa tarte do ano.


É um momento de reflexão tanto para os moradores das nascentes, quanto para os do Médio e Baixo Itapicuru, onde todos devem se unir para a preservação de um Rio do qual todos nós dependemos para a nossa própria sobrevivência.


ADT/SEPLAN – Paulo Terra Nova










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