A pastora Rose Meire Fermino de Andrade
Mendonça, de 48 anos, morta a tiros pelo ex-marido na
noite de terça-feira (27), em Aquidauana, a 131 km de Campo Grande, tentava
o tirar de casa há 10 anos, segundo a polícia. Catorze dias antes do crime, ela
esteve na Delegacia da Mulher (DAM) do município e contou a relação já tinha
chegado ao fim, embora estivessem convivendo no mesmo teto há 28 anos.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, registrado no dia 13 deste
mês, a mulher dizia que ambos tiveram um relacionamento por 28 anos, tendo 2
filhos. No entanto, Rosemeire e o motorista de caminhão Carlos Alberto
Mendonça, de 58 anos, "mal se falavam" e ela estava com medo da
separação, por isso, solicitou medida protetiva. O pedido foi concedido no dia
20 de agosto.
Um dos filhos do casal, de 26 anos, disse ao G1 apenas que "o momento está sendo muito
díficil".
Entenda o caso
A pastora foi assassinada a tiros pelo ex-marido dentro da igreja
de Aquidauana. De acordo com a Polícia Militar (PM), a mulher estava no altar
fazendo pregação, quando o homem entrou e atirou. Tudo na frente dos fiéis.
Rose Meire morreu no local e o ex-marido fugiu. Enquanto a polícia
fazia buscas por ele, fiéis avisaram que ele havia retornado à igreja e tentado
suicídio. Ele inclusive deixou uma carta para os filhos. O documento foi
apreendido pela polícia e está nos autos do inquérito.
O homem foi socorrido para o hospital da cidade e está sob custódia
da polícia. A vítima estava desde o dia 20 com medida protetiva contra ele, que
determinava que ele saísse da residência do casal.
G1
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