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Congresso Nacional decidiu nesta quarta-feira (dia 25) que o brasileiro deve
pagar para despachar bagagem em voos. As empresas aéreas brasileiras oferecem
bilhetes com ou sem a franquia de bagagem despachada (de 23 quilos, também
chamada de bagagem de porão), tanto para destinos domésticos quanto para
internacionais.
Geralmente, as passagens mais baratas são aquelas
nas quais o passageiro tem direito apenas à mala de mão de até 10 quilos, que é
levada na cabine e continua a ser gratuita. Confira, abaixo, a política de
despacho de bagagem das companhias aéreas nacionais:
Latam
Para voos em território nacional, o despacho da
primeira mala sai por R$ 59 para compras feitas até seis horas antes do
embarque. Se a compra for feita na hora da viagem, no aeroporto, o preço é R$
120.
Para destinos internacionais, a cobrança pela
bagagem despachada começa a partir de US$ 20 para cada mala. A cobrança depende
da rota e do período em que o cliente compra a franquia de bagagem. Caso a
compra seja a menos de seis horas da decolagem, o valor fica mais caro.
Azul
A aérea também oferece tarifas com e sem bagagens
de porão. No caso das tarifas nas quais não está prevista a franquia, o
passageiro paga, em voos domésticos, tarifa de R$ 60 (comprada pelo site,
aplicativo ou call center) ou R$ 120 (comprando no aeroporto).
Em rotas internacionais, a Azul cobra uma franquia
a partir de US$ 20 por mala. O preço também aumenta caso a compra seja feita no
aeroporto a menos de seis horas da decolagem.
Gol
O mecanismo da Gol também é similar ao das outras
companhias aéreas. Neste caso, há tarifas que no momento da compra dão direito
ao despacho de mala. No caso de uma tarifa que não conta com a franquia, a
cobrança começa a partir de R$ 60, em roteiros domésticos.
Nas companhias aéreas, a franquia de bagagem deve ser contratada em cada
perna do voo. Ou seja, o pagamento pelo despacho de bagagem precisa ser feito
tanto na passagem de ida quanto na de volta.
Gabriel
Martins, da Agência O Globo