Implementada nos grandes
mercados da Ásia, Europa e América do Norte, a estratégia de eletrificação da
Volkswagen também chegará em breve aos principais países da América Latina,
especialmente o Brasil. Em evento sobre uma nova rede de recarga para o estado
de São Paulo, realizado nesta terça-feira (21), a marca confirmou que o país
está na rota deste novo programa e que uma série de novidades serão lançadas
por aqui ao longo dos próximos quatro anos. A primeira a chegar será a versão
GTE do Golf, que tem lançamento marcado para 4 de novembro. Na sequência,
outros 5 modelos híbridos e elétricos serão lançados, totalizando 6 novidades
até 2023.
Já flagrado por diversas vezes
rodando em testes por aqui., o Golf GTE é um híbrido do tipo plug-in capaz de
percorrer distâncias consideráveis com emissão zero de poluentes dependendo do
tipo de condução. Para justificar a sigla GTE, o conjunto é formado pela união
do motor 1.4 TSI com 150 cv de potência com um propulsor elétrico de 100 cv.
Segundo a VW, o uso combinado dos dois motores resulta em potência máxima de
204 cv. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7,6
segundos, velocidade máxima de 217 km/h e 900 km de autonomia combinada.
Também é possível utilizar
somente o motor elétrico. Nesta situação, o modelo pode atingir velocidade
máxima de até 130 km/h, mas com autonomia limitada em 50 km. Os ajustes de
suspensão e acabamento interno seguem o mesmo padrão do GTI, porém ao invés de
vermelho, os detalhes são em azul. Da mesma forma, um filete azul está presente
na grade frontal e “invade” os faróis, logo abaixo da sigla GTE. Na traseira, o
emblema substitui o nome Golf.
Se você pisar muito, talvez a
economia não passe de 22 km/l. Porém, ao utilizar o modo elétrico na maior
parte do tempo, o mesmo número passa a 66 km/l. Mesmo com um tanque de 40
litros (bem menos que os 51 litros do GTI), a autonomia máxima chega a 970 km.
Depois do Golf, a expectativa é
que a VW traga da Europa outros modelos da família GTE, como o Passat. A
chegada dos veículos da linha I.D., como o ID.3 (acima), também é uma forte
possibilidade.
Reportagem e Fotos: Daniel
Messeder