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Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Por G1 BA
Uma advogada
baiana, da cidade de Itabuna, no sul da Bahia, usou as redes sociais para
denunciar a divulgação de fotos falsas de nudez atribuídas a ela. De acordo com
Thatiana Poncino, as montagens foram feitas a partir de fotos dela do
Instagram.
"É uma
situação que entristece, que machuca e que me faz refletir diariamente sobre a
maldade humana. Mais uma vez estão circulando na internet fotos de mulheres
anônimas nuas juntamente com fotos das minhas redes sociais. O responsável pela
montagem cortou a cabeça de mulheres despidas e as enviou juntamente com fotos
minhas do Instagram, no intuito de induzir aqueles que as recebem a acreditar
que sou eu nas imagens de nudez", disse a advogada.
Segundo
Thatiana, que destaca que a atitude é criminosa, a sensação de ter as imagens
vinculadas a ela é de impotência.
"Não
sou eu nessas fotos! Nunca fotografei sem roupa, não pretendo e não vejo
problema nenhum em quem gosta desses registros, só não é o meu caso. Se coloque
em meu lugar, e se imagine sendo vítima dessa conduta criminosa. Se imagine
querendo dizer ao mundo que ali não é você, querendo se justificar, desvincular
sua imagem daquelas fotos, sem conseguir. A propagação de conteúdo pela
internet é veloz e feroz", escreveu em seu perfil nas redes sociais.
"Só
resta engolir a amarga sensação de impotência e suportar a angústia de uma
indigestão irremediável, enquanto assiste seu nome e imagem serem usados
indevidamente".
Em postagem
nas redes sociais, ela destaca que "providências já foram tomadas",
entretanto não explica quais seriam.
A advogada
falou ainda que se sentiu devastada com a situação, mesmo as fotos não sendo
delas. Ela relata ter recebido milhares de mensagens por causa da situação.
"Recebi
milhares – sem exagero – de mensagens de toda a parte do Brasil, do Chile,
Argentina, Bolívia, México... Sim, isso foi muito longe! Mensagens das mais bem
intencionadas às mais grotescas. Boa ou ruim, cada mensagem lida me fazia
reviver toda a situação, e era como uma facada em meu peito", pontuou
Thatiana.
"Sou
mulher, mãe, esposa, advogada e não está sendo fácil ser vítima de atos tão
repugnantes, dói. Mas ainda assim, escolheria mil vezes sentir essa dor, do que
ser a causadora dela"