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Agência Brasil
O
corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, requereu a
operadoras de telecomunicações os números de linhas de quatro empresas e seus
respectivos sócios. Estas firmas estão sendo investigadas pela denúncia de
participação em ações de disparo em massa na plataforma Whatsapp nas eleições
de 2018, supostamente beneficiando a candidatura do atual presidente Jair
Bolsonaro.
Entre as
operadoras de telecomunicações intimadas estão Vivo, Claro, Tim, Oi, Nextel,
Algar, Porto Seguro, Datora e Terapar. As companhias de telecomunicações terão
três dias para encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral as informações previstas
na determinação do ministro.
Em setembro,
Mussi havia negado diligências às empresas acusadas de execução do
impulsionamento ilegal para apurar a denúncia. Na ocasião, o presidente Jair
Bolsonaro negou a prática.
No início
deste mês, o gerente de políticas públicas e eleições do Whatsapp, Ben Supple,
declarou em uma palestra durante o Festival Gabo, na Colômbia, que teria havido
disparo em massa nas eleições brasileiras de 2018. “Sabemos que nas eleições do
ano passado haviam empresas que mandavam mensagens em grande quantidade, que
buscavam violar nossas regras de serviço pra chegar a públicos maiores”, disse
o executivo.