Foto: Arquivo Pessoal |
Por G1 BA
Uma mulher
deunciou a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) após descobrir que um
cano, que passa embaixo da casa dela, comprometeu a estrutura do imóvel, na
cidade de Jacobina, no norte da Bahia.
Ana Cristina
Pereira de Souza, de 48 anos, morava com os dois filhos, há mais de 19 anos, em
uma casa no bairro Líder. A mulher se mudou após descobrir, em agosto de 2018,
que o imóvel estava com grandes rachaduras internas e externas.
"Pensávamos
que o problema era simplesmente estrutural, por conta da idade da casa,
entretanto, descobrimos que este encanamento da Embasa passava por nossa
residência há muitos anos e que por um acontecimento atípico descobrimos o que
estava se passando", explicou Ana Cristina.
Foto: Arquivo Pessoal |
Com medo,
Ana Cristina e os filhos procuraram a Defesa Civil de Jacobina, que interditou
o imóvel. A mulher moveu uma ação na Justiça contra a Embasa pedindo que a
empresa arcasse com os custos do aluguel de uma nova casa .
"Em
Abril de 2019 nos foi concedido uma liminar para que [Embasa] ela pagasse o
aluguel de uma nova casa, e também que se iniciasse a reforma da casa",
explicou Bruno Pereira, filho de Ana Cristina.
Segundo a
família, a Justiça concedeu uma liminar que obriga a Embasa a pagar o aluguel
para a família de forma imediata e definiu que a empresa reformasse o imóvel
com as rachaduras até setembro.
Entretanto,
de acordo com Ana Cristina, a Embasa não fez o pagamento do aluguel e não
iniciou a reforma na casa.
Foto: Arquivo Pessoal |
"Estamos
em novembro e a Embasa não reformou a nossa casa e sequer está pagando os
aluguéis da casa que estamos. Foi assinado um contrato entre a empresa e o
proprietário do imóvel, e este contrato se encerra em 1º de Janeiro de 2020.
Ele [dono do imóvel] já nos deixou bem claro de que não continuaremos na casa
que estamos atualmente", disse Ana Cristina.
"Essa
empresa [Embasa] simplesmente acabou com nossas vidas. Meu filho faz faculdade
de direito e está abalado, e minha filha de 16 anos também sofre com tudo
isso", desabafou.
O G1 entrou
em contato com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), mas até a
última atualização desta reportagem não havia recebido o posicionamento da
empresa.