Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil |
Com a ideia
de ganhar tempo até o desenho de uma nova política para os programas sociais do
governo, uma das opções do ministro da Economia, Paulo Guedes, é dar mais uma
parcela do auxílio emergencial de R$ 600, mas com o valor dividido ao longo de
três meses.
Seria um
modelo de transição até que possam ser reformulados os programas sociais e
encontrada fonte de recursos para bancar o aumento de gastos permanentes. Uma
negociação que terá de ser feita com o Congresso para não estourar o teto de
gastos (mecanismo que proíbe o aumento das despesas acima da inflação) a partir
do ano que vem, quando não haverá mais o orçamento de guerra.
Há a
possibilidade de unificar os programas sociais com o fortalecimento do Bolsa
Família. A reformulação já estava em curso antes da pandemia e agora ganhou
urgência.
O valor
adicional da extensão do auxílio emergência ficaria em torno de R$ 35 bilhões a
R$ 40 bilhões, diluído em três meses. Sem a ampliação, o benefício já terá
impacto de R$ 124 bilhões nos cofres públicos.
Segundo o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é importante definir de onde irá sair estes
recursos para evitar que sejam criadas novas despesas. “Já coloquei alguns
parlamentares para estudar isso, para ter uma proposta que a gente possa fazer
ao governo de, se necessário for continuar com o programa”, afirmou.
Redação: Varela Notícias