Foto: reprodução/redes sociais |
O ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, encaminhou à
Procuradoria-Geral da República (PGR) três notícias-crime sobre os
desdobramentos da investigação que que apura uma suposta interferência do
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal. Uma das medidas é a
de busca e apreensão dos celulares do militar reformado e do filho dele,
Carlos. Outra medida solicitada é o depoimento do presidente.
“A
indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os
órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na “notitia criminis”,
motivo pelo qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados,
quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate
de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente
do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache
vinculado”, escreveu o ministro do STF, no documento despachado na quinta-feira
(21).
Redação: Varela Notícias