Imagine a seguinte situação: você se candidata a um cargo
em uma eleição e não se elege. Passado algum tempo, está desempregado e
precisando do auxílio emergencial, mas descobre que teve esse auxílio negado
porque consta que foi eleito.
A situação surreal tem sido relatada por vários internautas
que nos enviaram várias mensagens contando que passam por situações até mesmo desesperadoras.
Ao completarem o cadastro no aplicativo da Caixa Econômica
Federal, confiantes de que obedeciam aos requisitos para receber o valor de R$
600 (ou de R$ 1.200, no caso de mães responsáveis pelo sustento da casa), eles
foram informados de que não preenchem todas as condições para ter acesso ao
recurso.
"Motivo: cidadão com emprego formal - vinculado ao
RPPS [regime de Previdência dos servidores públicos]. Cidadão exerce mandato
eletivo", foi a resposta que apareceu na tela.
Existem muitas dúvidas semelhantes a estas. Diante disso,
perguntamos ao Ministérios da Cidadania:
Cidadão não consegue auxílio porque consta que ocupa cargo
eletivo, mas na verdade a pessoa só foi candidata a algum cargo mas não se
elegeu.
O que fazer?
A resposta do Ministério foi a seguinte:
Com relação ao processo de elegibilidade de cidadãos que
foram candidatos nas eleições de 2016 e 2018, não eleitos, e tiveram seu
auxílio negado em primeira análise, o Ministério da Cidadania e a Dataprev
esclarecem que não será necessário recadastrar ou fazer qualquer operação
no aplicativo. A regra foi ajustada para reanálise, iniciada em 30 de abril, e
todos que tiverem direito receberão as 3 parcelas do benefício.
O que fazer então?
Quem está nessa situação deve consultar a situação do
auxílio para ver se essa situação foi corrigida. É possível verificar o
andamento da análise pelo portal da Dataprev, site da Caixa ou aplicativo da
Caixa.
R7
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