Foto: ilustrativa |
O estudante
de medicina veterinária, morador do Distrito Federal, que acabou ficando em
coma após ser picado por uma cobra da espécie Naja foi acusado de abuso sexual
e de envolvimento em tráfico de animais silvestres.
O acidente
com o estudante, identificado como Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de
22 anos, ocorreu na última terça-feira (7). De acordo com amigos da vítima, ele
saiu do coma na quinta-feira (9), mas a informação não foi confirmada.
Pelo fato da
cobra Naja não existir na fauna brasileira, após o ocorrido, uma investigação
foi realizada e um possível esquema de tráfico de animais silvestres no DF
acabou sendo revelado. Durante a tarde de quinta-feira, o Batalhão de Polícia
Militar Ambiental (BPMA) apreendeu dez serpentes exóticas originárias de outros
países, além de outras seis cobras silvestres brasileiras, em um haras, na
região de Planaltina.
Ainda de
acordo com a investigação, na casa do jovem, localizada no Guará, foram
encontrados objetos que indicavam que no local eram criadas outras serpentes,
porém o Ibama afirma que o estudante não tem autorização para criar animais
exóticos. Além disso, segundo o portal UOL, a Fundação Jardim Zoológico de
Brasília afirma que não há registro de entrada de cobras Najas na capital do
país.
Após a
polêmica de tráfico de animais, outra história atormenta o jovem, dessa vez
envolvendo abuso sexual. Uma familiar de Pedro Henrique o acusou de ter
estuprado sua amiga. O relato foi divulgado no dia 25/05, antes mesmo do
acidente do estudante.
Em prints, a
suposta vítima conta que ela estava em uma festa e Pedro, que também estava no
local, a levou de carro para um motel. A menina diz que estava “alterada”, não
tinha forças para falar e não se sentia bem, chegando até mesmo a ter que parar
o carro mais de uma vez para que ela vomitasse, já o acusado, segundo ela, não
estava bêbado, já que precisava dirigir para voltar para casa depois da festa.
Ainda de
acordo com a denunciante, ela não consegue se lembrar de todos os detalhes do
ocorrido pois não estava sóbria, mas conta que se lembra de “flashes”. “Ele me
levou pra um motel que só no dia seguinte eu conseguir descobrir onde era,
porque enquanto eu tava lá eu não fazia ideia de onde era ou de como tinha
parado lá. Eram só flashes. Entrei lá ainda vomitando, tentei me limpar um
pouco e depois deitei na cama. Depois disso, só mais flashes”, diz.
“Lembro dele
em cima de mim e eu sem força nenhuma pra sair, pra fazer nada e nem FALAR
nada. Completamente sem força pra reagir a qualquer coisa. Lembro de um momento
em que eu tava sentindo muita dor e dava pra ver, ele olhou pra mim e perguntou
se tava tudo bem E EU NÃO CONSEGUIA RESPONDER”, continua a suposta vítima.
A relatora
ainda contou que, ao levá-la para casa, Pedro pediu para que ela não contasse
que eles tinham se relacionado porque ele tinha namorada.
Uma usuária
do Twitter publicou os relatos e prints de uma conversa entre ela e a possível
vítima. Ainda na rede social, a internauta afirma que “não sou eu a vítima!!! É
uma amiga minha e o agressor infelizmente é da minha família”. Em um
comentário, a mesma pessoa que publicou a denúncia afirmou que estava
“decepcionada” com o acusado.
Nos
comentários da publicação, outra menina o acusa de assediá-la em uma festa,
após ele apostar “quem bebia mais”.
Redação: Varela Notícias