Um
poderoso vetor de transmissão de doenças tem se multiplicado por várias regiões
da Bahia e os produtores contabilizam os prejuízos dos reincidentes ataques que
já ultrapassam noventa dias, tempo muito maior do que o registrado em anos
anteriores. É a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans), que molesta gado,
equinos, galináceos, cachorros, gatos e também o ser humano com picadas
dolorosas e capazes de provocar definhamento e até a morte das vítimas que
perdem peso rapidamente.
O diretor
geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício
Bacelar, informou que tem intensificado a realização de blitzes fixas e móveis
para averiguar o transporte correto e a apresentação das Guias de Transporte
Residuais (GTR) das camas-de-aviário.
Os especialistas reforçam que nos períodos chuvosos, quando são registradas alta umidade e baixa temperatura, também é alta a proliferação dos insetos, considerados vampiros, pois se alimentam do sangue das vítimas, especialmente os animais de criação.
Ações educativas também estão programadas, a exemplo da distribuição de
folders orientando o manejo adequado para conter a proliferação da espécie,
responsável ainda pelo ataque às lavouras de mamão, café, cana-de-açúcar, entre
outras culturas em Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim,
Itapebi, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Teixeira de Freitas, Valença,
Tancredo Neves, Mucuri e outras cidades.
BNews