O drama de Juju Oliveira, travesti de Passo Fundo (RS), tem repercutido nas redes. Em 2017, ela pagou por um procedimento clandestino em que foram injetados 250 ml de silicone industrial no rosto. Com o tempo, a substância aumentou de volume e desceu para as bochechas e o pescoço, causando a aparência de inchaço. Além das questões de saúde e estética, Juju tem enfrentado o bullying das pessoas que a chamam de “Fofão”, em alusão ao personagem infantil.
“Eu era uma pessoa, assim, como qualquer outra, eu fui inventar de querer fazer isso no rosto: silicone. E deu no que deu. Inchou e ficou desse jeito. Foi um erro meu”, diz Juju num vídeo publicado recentemente em seu Facebook. “Eu só estou querendo um pouquinho de respeito. Sou uma travesti de 30 anos. Sou natural de Passo Fundo, sempre morei aqui, e eu quero pedir um pouco de respeito.”
“Eu trabalho na rua e cada vez que as pessoas me veem elas gritam ‘Fofão’, como se isso fosse parar a minha vida. Não é por me comparar com Fofão, é pela falta de respeito pelo estado em que eu estou. Podem reparar o meu rosto como é que está: estou toda inchada. Muitas das vezes até não quero vir pra cá [para a rua], mas eu preciso para ver se ganho algum dinheiro, um troco”, continua Juju Oliveira, que trabalha como garota de programa.
Ao Extra, Juju Oliveira falou mais sobre o procedimento a que se submeteu e o desejo de encontrar um cirurgião plástico que retire a substância de sua face. “Sempre deixei muito claro que o meu silicone foi um procedimento clandestino, e que eu paguei e assumi a responsabilidade. Só que, como isso é ilegal, a gente paga sabendo das consequências. Quero uma ajuda para reverter e tirar esse silicone do rosto. Estou procurando um médico, não quero vaquinha na web, quero um cirurgião que possa fazer isso de graça para mim.”
O caso de Juju Oliveira mobilizou Luisa Marilac e Ariadna Arantes, que compartilharam o vídeo.
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N10 UOL