Família adota criança e dois anos depois encontram gêmea da filha na Bahia

 


Uma assistente social e um técnico de automação industrial adotaram uma menina e, dois anos após a adoção, acabaram descobrindo uma irmã gêmea da filha. As meninas, que foram separadas na maternidade, acabaram ficando juntas novamente em 13 de julho deste ano.

Alice e Aline nasceram em Teixeira de Freitas, no sul da Bahia e, uma delas, Alice, possui uma má formação na laringe e na traqueia. Com apenas 27 dias de vida, ela foi encaminhada para o Hospital da Criança, em Feira de Santana, e abandonada pela mãe, que permaneceu apenas com Aline.

Alice, abandonada, foi adotada pela assistente social Ana Cristina. A mulher e o marido alegam que já sabiam da existência da irmã gêmea, mas não tinham informações sobre o paradeiro da menina.

“A gente já sabia que tinha Aline [uma das crianças], mas por ela ser saudável ela ficou com a família. Como eles [familiares] eram nômades, a gente não sabia onde eles estavam. Quando concluímos a guarda provisória [de Alice] foi sinalizado, tanto pelo Conselho Tutelar quando pela Justiça, que se ela fosse encontrada e em situação em que precisasse ser institucionalizada, que a gente seria a primeira família a ser contatada porque o interesse da Justiça é manter as irmãs juntas”, contou Ana Cristina à TV Subaé.

Dois anos depois, foi descoberto que Aline, que estava com a família biológica, também foi colocada para adoção e estava em um abrigo em Teixeira de Freitas.

A família, que é de Feira de Santana, decidiu juntar as imãs gêmeas e hoje, conta com a ajuda de amigos e familiares para cuidar de três crianças: as duas meninas e pequeno Pedro, que possui três meses.

“A gente, as vezes, acha que está fazendo um benefício para elas, quando na verdade o benefício é nosso. A gente se sente muito feliz de poder participar do processo. No começo, tivemos preocupação com relação a poder proporcionar a qualidade que elas precisam, todo pai quer dar melhor escola, melhor residência, o melhor ambiente familiar, mas a gente percebe, depois de um tempo, que as crianças precisam de presença, atenção. O que percebo hoje, que me faz feliz como pai, é sentir a segurança delas olhando para mim. Isso é fenomenal”, afirmou o pai das crianças, Júlio.

Varela Notícias

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