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Crédito da Foto: José Cruz/Agência Brasil |
A região - onde está localizado um dos principais assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Nordeste - está em conflito desde a semana passada, e a ação da Força Nacional poderá ser prorrogada, caso o ministério entenda que há necessidade.
Em comunicado oficial, o MST repudiou a autorização. Confira:
"O extremo sul da Bahia está localizado em um território com ricas e férteis terras alvos de especulação financeira, do capital internacional e das oligarquias locais.
Após a última eleição presidencial, que elegeu uma figura que criminaliza publicamente os movimentos sociais populares, as famílias Sem Terra vêm sofrendo persistentes e crescentes ataques e retirada de direitos auferidas ao longo do tempo.
Desde 2008, as famílias Sem Terra do estado se organizam e denunciam o avanço indiscriminado, irresponsável e insustentável do agronegócio na região que provoca a destruição da Mata Atlântica, contamina rios e nascentes, expulsa comunidades tradicionais, povos indígenas, além de contribuir diretamente com o aumento dos índices de desigualdade social na região.
Em virtude das ameaças e investidas arbitrárias, o MST reafirma seu compromisso de seguir organizado e em luta para que as áreas de assentamento e acampamento permaneçam cada vez mais fortalecidas.
Em um momento como o que enfrentamos, é ultrajante que o governo faça uso da força para invadir nossos espaço produtivos, quando, na verdade, deveria se preocupar com a saúde do povo.
Essa investida nada mais é, do que um desejo sombrio e infundado de acabar com a luta pela terra no país".
Leia aqui o texto na íntegra.
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