Nas últimas semanas, moradores de Jaguarari, Petrolina e de Juazeiro, têm percebido o aumento no aparecimento do potó, inseto conhecido cientificamente como Paederus irritans.
Comum nos meses mais quentes do ano em alguns estados do nordeste brasileiro, o potó costuma aparecer nas casas no horário da noite, atraídas pela claridade das lâmpadas brancas.
Em contato com a reportagem da redeGN moradores de Jaguarari relatam a apreensão.
Esse inseto pequeno, de cauda vermelha e preta, pode provocar queimaduras de até segundo grau na pele. De acordo com dermatologistas, ao contrário do que se pensa, os potós não urinam nas pessoas e sim liberam uma substância tóxica armazenada no pelo do abdômen ao se sentirem ameaçados.
O inseto têm hábitos noturnos e gostam de lugares quentes do corpo humano, especialmente dobras como pescoço, antebraço e perna, locais em que ele pode se acomodar e ao ser amassado liberar o líquido.
Dermatologistas alertam que a pessoa atacada pelo potó o primeiro passo é não tocar na parte atingida para evitar que a substância espalhe para outras partes do corpo. Caso a pessoa perceba a queimadura na hora, que ela lave com água para tentar diluir a toxina. O ideal é procurar um médico para começar a usar uma pomada anti-inflamatória, evitando que o ferimento infeccione.
Quando a queimadura de potó for mais grave ao ponto de gerar uma infecção secundária com secreção de pus, é recomendado compressa para ajudar a secar as bolhas, evitar sol e uso de antibiótico. O uso de protetor solar também é proibido durante a cicatrização do ferimento, que pode demorar meses.
O inseto gosta de lugares claros e uma medida bem útil para evitar a chegada dos besouros em casa é trocar a luz branca pela luz amarela, pois eles são atraídos por esse tipo de iluminação para sua reprodução.
Redação redeGN Foto: Arquivo Pessoal/internet