“Eu acho que vai ter uma prorrogação. Você pode ver: foram cinco meses de R$ 600 e quatro de R$ 300. O endividamento chegou na casa de R$ 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, disse o presidente durante entrevista à TV Band.
Bolsonaro voltou a falar no endividamento do auxílio e que é preciso se preocupar com o gasto público. Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes de mais R$ 300 bilhões em pagamentos.
“Tem que fazer com responsabilidade. Se você não fizer com responsabilidade, você acaba tendo a desconfiança do mercado, aumenta o dólar e impacta no preço do combustível. Vira uma bola de neve “, declarou.
No ano passado, os beneficiados pelo auxílio emergencial receberam ao menos cinco parcelas de no mínimo R$ 600. Em setembro, o governo decidiu prorrogar o auxílio até dezembro no valor de R$ 300, mas redefiniu as regras e só 56% dos aprovados fora do Bolsa Família tiveram direito a receber mais quatro parcelas extras.
Agora, para compensar o fim do auxílio, a equipe econômica trabalha na criação do Benefício de Inclusão Produtiva. A ideia é que o valor seja de R$ 200 durante três meses para 30 milhões de brasileiros que não têm carteira assinada e não são beneficiários do Bolsa Família.
Metrópoles