Governo quer novo auxílio com três parcelas de R$ 200 e exigência de curso

Valor de R$ 200 foi pensado para ficar próximo ao valor médio do benefício do Bolsa Família

O governo federal se prepara para liberar uma proposta de três parcelas de R$ 200 com foco nos trabalhadores informais não atendidos pelo programa Bolsa Família. Medida foi proposta após pressão pela retomada dos pagamentos do auxílio emergencial.

Segundo informações da Folha de São Paulo, de acordo com um membro do governo que participa da elaboração da medida, a proposta muda o nome da assistência e deve passar a ser chamada de BIP (Bônus da Inclusão Produtiva).

Além disso, será estabelecidas novas exigências para o recebimento do benefício. Em uma delas, a pessoa terá que participar de um cruso para qualificação profissional. O plano também prevê que o benefício seja associado à Carteira Verde e Amarela, programa que deve ser relançado pelo governo para reduzir encargos trabalhistas e estimular a formalização de pessoas de baixa renda.

O argumento é que o governo não tem recursos para seguir pagando um auxílio com valores mais altos.

O BIP foi elaborado para dar assistência a pessoas vulneráveis em um momento de crise, e não para ser um mecanismo de distribuição de renda com o objetivo de tirar pessoas da pobreza.

O valor de R$ 200 foi pensado para ficar próximo ao valor médio do benefício do Bolsa Família, de aproximadamente R$ 190. Porém os beneficiários do programa permanecerão nele, e não receberão o BIP.

Varela Notícias

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