Nesta semana o presidente Jair Bolsonaro surpreendeu os brasileiros com a notícia que o Auxílio Emergencial deverá ter uma nova rodada de pagamentos liberada à partir do mês de março.
De acordo com a declaração do presidente, ao que tudo indica o auxílio emergencial será liberado em quatro parcelas tendo então seus pagamentos liberados no mês de março, abril, maio e junho.
Com relação aos valores o presidente não deu pistas de qual será o novo valor que será pago pelo benefício. Contudo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o benefício deve ser liberado com parcelas de R$ 250 e em seguida deve ter o pagamento reajustado para R$ 200, valor que será relativo ao que é será pago pelo novo formato do Bolsa Família que deve ser liberado nos próximos dias.
Quem vai receber as novas parcelas?
O presidente não declarou ainda quem são os beneficiários da nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial, inicialmente a ideia seria de conseguir atender todos os mais de 60 milhões de beneficiários que receberam o auxílio no ano passado.
Contudo, cresce a prerrogativa de liberar o pagamento do Auxílio Emergencial apenas para os considerados “invisíveis” pelo governo, ou seja aqueles que não recebem nenhum tipo de benefício assistencial do governo ou ainda que não trabalham de carteira assinada, sendo assim, o auxílio poderá ser liberado apenas para metade dos beneficiários do ano passado.
De acordo com informações da Folha de São Paulo, o objetivo do Ministério da Economia é fazer uma filtragem e deixar o programa mais focado, direcionando recursos apenas à população pertencente às camadas mais baixas de pobreza.
O benefício deve contemplar uma população menor do que a de 2020. No dia 4 de fevereiro, o ministro Paulo Guedes (Economia) previa contemplar 32 milhões de brasileiros.
A publicação sustenta que a ideia da equipe econômica parte da premissa de que 75% dos recebedores do auxílio emergencial em 2020 representavam a parcela de 50% da população brasileira com menos recursos.
A pasta de Paulo Guedes busca fazer as regras atenderem os mais carentes enquanto poupa recursos em relação ao programa do ano passado, que teve até servidores e militares recebendo o dinheiro.
A quantidade de pessoas a receber o auxílio inclui os beneficiários do Bolsa Família, que devem receber um aumento para obterem o mesmo que os demais atendidos.
Apesar de pressões entre congressistas por um valor mais alto, a equipe econômica insiste em que a quantia a ser paga deve ficar entre R$ 200 e R$ 250 por beneficiário.
Valores como de R$ 300 são rechaçados sob a ótica de que seria empobrecido todo o país por consequências de um programa mais caro (como a inflação e o aumento de juros).
A equipe também estuda eliminar o pagamento em dobro para mães solteiras, feito no ano passado. O programa custaria no mínimo entre R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês, considerando as variáveis de população e valor do benefício previstas nas regras em estudo.
O Ministério da Economia vem dizendo que busca um programa que dure somente três ou quatro meses, o que levaria o custo mínimo do auxílio emergencial em 2021 a um número entre R$ 24 bilhões e R$ 50 bilhões. Em 2020, o total liberado foi de R$ 322 bilhões.
Jornal Contábil e Folha de São Paulo
Mães e chefes de família deve recebe?
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