Neste ano, a nova rodada do auxílio emergencial passará por um pente-fino. A nova ferramenta impedirá que muitas pessoas recebam o benefício. De acordo com informações do governo, um cruzamento de 11 bases de dados de diversos órgãos, como INSS e Caged, será realizado.
Portanto, aqueles que estão empregados ou recebendo o seguro-desemprego, bem como os que são segurados por benefícios previdenciário ou assistencial (com exceção do Bolsa Família), estão automaticamente vetados do novo programa, que deve ser pago a partir deste mês.
De acordo com uma publicação da Caixa Econômica Federal, alguns grupos já estão excluídos das novas parcelas. Esses são aqueles que se encaixam nos seguintes requisitos:
Quem não tem direito ao auxílio emergencial?
- Aqueles que pertencem à família com renda superior a três salários mínimos (R$ 3.135,00) ou cuja renda mensal por pessoa da família seja maior que meio salário mínimo (R$ 522,50);
- Tem emprego formal;
- Está recebendo seguro-desemprego;
- Está recebendo benefícios previdenciários, assistenciais ou benefício de transferência de renda federal, excluindo o Bolsa Família;
- Recebeu rendimentos tributáveis acima do teto de R$ 28.559.70 no ano anterior, conforme declaração do Imposto de Renda.
É importante lembrar que, no máximo duas pessoas da mesma família poderão receber o auxílio emergencial. Se na mesma família tiver mais de duas pessoas com trabalho informal, apenas duas pessoas serão contempladas com o pagamento. Portanto, terão preferência para o recebimento do auxílio:
- Mulheres;
- Pessoas mais velhas;
- Com renda individual mais baixa; ou
- Em caso de desempate, a Caixa considera a ordem alfabética no primeiro nome.