Anúncio foi feito nesta sexta-feira (23) e famílias poderão
fazer visitação nas instituições. Retorno será tanto para escolas públicas,
quanto para particulares.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou a retomada das
aulas de forma semipresencial, nesta sexta-feira (23). O retorno será a partir
do dia 3 de maio, tanto para escolas públicas municipais, quanto para as
particulares.
Segundo ele, até a próxima sexta-feira (30), as escolas
estarão abertas para "visitação e acolhimento". Nesse período, as
famílias poderão procurar as instituições para conversar com professores e
direção, e fazer verificação dos espaços. O prefeito não detalhou se o retorno
será obrigatório ou facultativo.
As escolas particulares podem fazer o retorno completo, em
todas as séries. Já as públicas, retornam apenas as séries até o ensino
fundamental, porque a prefeitura não administra escolas de ensino médio, que
são de responsabilidade do governo do estado.
Protocolos
Além dos protocolos gerais de uso obrigatório de máscaras,
o prefeito também definiu um escalonamento dos estudantes. Por aula, apenas 50%
de uma turma poderá estar na sala.
Para que todos tenham o conteúdo presencial, os alunos
serão escalonados em grupo por dia. As turmas especiais serão de, no máximo,
duas horas para cada turno de aula.
Professores
sinalizam greve
Uma reunião foi feita com o Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado da Bahia (APLB) ainda na manhã desta sexta, antes do
anúncio. Bruno Reis informou que a APLB levou 13 reivindicações para retorno,
das quais 12 foram aceitas pela prefeitura. Os pleitos não foram especificados.
“Apenas uma reivindicação não depende do prefeito, que é
dizer uma data de quando vamos terminar de imunizar todos os trabalhadores da
Educação, em primeira e segunda dose. Não dá para a gente esperar mais para
retomar, porque não temos como definir essa data”, argumentou Bruno Reis.
Por meio de nota, a APLB afirmou que os professores só
retornarão às escolas após a imunização total dos trabalhadores da Educação. O
sindicato afirmou que, sem a vacinação completa, a categoria poderá entrar em
greve.
Redação: G1 Bahia