Em uma das mais longas
sessões da história da câmara de vereadores de Ponto Novo, foi concluída ontem (28)
a leitura do projeto de lei de reforma do IPPN e contou as presenças da direção
do órgão nas pessoas de Gilmar Borges, Lizandra Araujo e Igo Dantas, além do
Dr. Jonathas Santos consultor jurídico do IPPN.
Durante as quase 04 horas da
sessão, a maior parte do tempo, ocorreram debates entre os edis e os
representantes da entidade. Em sua explanação, Dr. Jonathas, falou da delicada
situação financeiro, que tem uma dívida a receber do município de
aproximadamente 40 milhões de reais. “Não estou aqui para discutir quando nem
quem provocou esta situação, a mim cabe apresentar a proposta mais viável e
realista para os servidores e para o município; reconheço que traz injustiça
aos servidores, mas não vejo outra solução”.
Segundo o presidente da
câmara, estavam previstas as participações nesta sessão dos representantes dos
servidores e seus assessores jurídicos, porém não compareceram.
Entre as intervenções dos
vereadores, o vereador Michel Jonathas, falou da sua indignação ante o caso.
“acho que é injusto o servidor pagar pelo que não comeu, nossa justiça permite
punir quem não cometeu erro” desabafou. Já o vereador Arnobio Carneiro, se
mostrou apreensivo quanto ao desfecho. “É lamentável e revoltante permitir que
tenhamos que aprovar um projeto que vai exigir mais um sacrifício do servidor,
mas esta bola de neve precisa ser contida, sob pena de que em um futuro bem
próximo nenhum servidor conseguir sua aposentadoria, devido a quase falência
financeira do IPPN”.
Entre as propostas, está a elevação da alíquota de desconto dos servidores para 14% e a criação da mesma alíquota para os aposentados; ressaltando que a contribuição dos aposentados será aplicada aos valores excedentes a 01 salário mínimo O projeto segue agora para as respectivas comissões permanentes da casa, para elaboração dos pareceres.
Redação: Itapicuru FM