Questões políticas explicam demora em aprovar Sputnik V no Brasil, diz assessora da Argentina


Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, mais de 60% das doses que o país aplica, atualmente, são do imunizante russo. "As evidências já estão aí, de resultado e também vacinando com a Sputnik", complementou Cecilia, em entrevista à publicação. Ela é responsável por estabelecer as relações internacionais para vacinas na Argentina.

A assessora lembra, porém, que as agências reguladoras são independentes, e que não pode se meter nesta questão brasileira. "A Argentina foi o primeiro país a registrar a vacina. Para o Brasil, pensei que seria mais fácil. Há novos estudos, a Argentina já vacinou mais de 6 milhões de pessoas. Rússia, México, Bolívia [estão aplicando]", destaca.

Cecilia confirma que, até o momento, casos adversos importantes não foram registrados em seu país, e que os casos do novo coronavírus estão diminuindo. Governadores do Nordeste, no Brasil, pressionam pela liberação da importação do imunizante. O governador Rui Costa (PT), da Bahia, recentemente entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a liberação. A Anvisa é investigada na CPI da Covid-19 justamente por causa dessa demora em aprovar imunizantes.


Redação: Bahia Noticias

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