Redação:
Bahia noticias
Representante baiano na CPI da Pandemia, que vai investigar
possíveis omissões do governo federal no combate à Covid-19, o senador Otto
Alencar (PSD) não descarta a possibilidade de presidir a Comissão.
O nome de Otto vem sendo comentado como viável para assumir
o comando a CPI. Ao BN, o senador ressaltou que nem a presidência e nem a
relatoria estão definidas, que as reuniões estão sendo feitas e entendimentos
apresentados para que haja definição.
Ele ainda acrescentou que o nome dele como presidente da
Comissão Parlamentar de Inquérito vai depender do voto de 11 senadores
titulares.
Junto com Otto Alencar, foram indicados para compor a CPI
os senadores Eduardo Braga (MDB-AM); Renan Calheiros (MDB-AL); Ciro Nogueira
(PP-PI); Omar Aziz (PSD-AM); Tasso Jereissati (PSDB-CE); Eduardo Girão
(Pode-CE); Humberto Costa (PT-PE); Randolfe Rodrigues (Rede-AP); Marcos Rogério
(DEM-RO); e Jorginho Mello (PL-SC). Os nomes só serão completamente difinidos
depois que for feita a leitura no plenário.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu na
terça-feira (13) o requerimento de abertura da CPI da Pandemia. A abertura da
comissão se deu após decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Luís Roberto Barroso. A criação da CPI havia sido requerida por
parlamentares, mas não havia sido encaminhada pela presidência da Casa.
Após a decisão de Barroso, senadores governistas e o
presidente Jair Bolsonaro passaram a defender que prefeitos e governadores
também devem ser alvo da comissão.
Diante do pleito, Pacheco decidiu incluir a investigação a
respeito da aplicação de recursos federais por estados e municípios.