O Ministério da Economia avalia criar um benefício de até R$ 300 para incentivar trabalhadores informais e jovens que não estudam nem trabalham a conseguir um emprego. A ideia é pagar o benefício para complementar o salário da empresa. Além disso, seria um programa para gerar vagas em pequenas empresas, com carga horária de pelo menos quatro horas. Com isso, o trabalhador terá de fazer cursos de capacitação a distância.
O benefício deve ser batizado de BIP (Bônus de Inclusão Produtiva). Os técnicos do governo ainda estudam se será necessário criar, por meio de lei, uma nova modalidade de contratação. A ideia é que essa vaga de trabalho não implique custos aos empresários como as contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Dessa forma, a remuneração será uma bolsa, como a que existe para o jovem aprendiz e para o estagiário. O valor dessa bolsa, entretanto, não está definido e não deve ser fixado pelo governo. Especialistas em mercado de trabalho, entretanto, afirmaram que o programa pode não ter resultados satisfatórios porque não existe um diagnostico preciso no Brasil sobre o que leva os jovens a nem estudar e nem trabalhar.
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