Sindicatos representantes do setor de evento se reuniram para enviar uma carta aos professores da Bahia, pedindo pelo retorno às aulas em esquema semipresencial.
No último dia 3 de maio, o Governo da Bahia publicou uma determinação, liberado o retorno às salas de aula, em esquema semipresencial. Isso, tanto para as escolas da rede pública, quanto a particular de ensino.
A maioria dos professores, das escolas privadas, estaduais e municipais, decidiram ir contra o retorno presencial, até que toda a classe estivesse imunizada contra a Covid-19. Com isso, algumas instituições particulares de ensino optaram por continuar funcionando em sistema remoto e colégios da rede pública não tiveram adesão ao retorno.
Diante deste cenário, A Comissão de Empresários de Eventos Sociais, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos Bahia (ABEOC-BA), a Associação de Profissionais de Eventos (APE), a Associação Brasileira dos Produtores de Eventos da Bahia (ABRAPE-BA) e o Grupo Bahia assinam uma carta, pedindo o retorno presencial dos professores.
De acordo com o documento, O Brasil é o país que teve escolas fechadas por mais tempo em todo o mundo. Além disso, é informado que, de acordo com a UNICEF e a Unesco, quanto mais tempo afastado da escola, maiores as chances do aluno optar pela evasão escolar.
Os trabalhadores dos setores de evento afirmam que “trabalhadores da educação foram inseridos na lista de prioridade e já estão sendo vacinados com agilidade”, por isso, os profissionais de educação, sendo eles, já estariam assegurados.
“Os trabalhadores da educação, mesmo com todas as medidas e protocolos sanitários e de segurança apontados e implementados pelas autoridades, se negam a retomar as suas atividades semipresenciais, o que faz com que a Bahia seja hoje, o único estado do país com dificuldade na retomada das aulas”, declarou o setor de evento através da carta.
Os grupos concluíram o documento direcionando as declarações ao Sindicato Dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA).
Varela Notícias