Um fazendeiro teve um prejuízo de quase R$ 80 mil após 26 cabeças de gado serem roubadas na cidade de Ipirá, cerca de 200 km distante de Salvador.
"Registrei a queixa na polícia, eles disseram que iam fazer a investigação e até agora eles não me deram retorno nenhum", disse o criador de gado, Cláudio Fabiano Lima.
O caso aconteceu na semana passada e até a publicação desta reportagem, os suspeitos de terem cometido o crime não foram encontrados. Segundo o coordenador de polícia da região, delegado Roberto Leal, esse tipo de crime é cometido geralmente durante a madrugada.
"Eles se aproveitam do período noturno, invadem as propriedades rurais e conseguem furtar os animais. Em determinado momento, eles conseguem levar os animais vivos, acabam abatendo os animais na própria fazenda e levando só o que interessa", explicou Roberto Leal.
No Campo do Gado, em Feira de Santana, é feito um controle de entrada e saída do rebanho, para evitar roubos. A operação é feita com o auxílio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
"Todos os animais que adentram nesse parque têm uma guia de trânsito emitida pela Adab. Então o criador tem que trazer essa guia, apresenta essa guia no portão do parque, contamos os animais. Assim, ele consegue comercializar com nosso suporte", disse o chefe do Campo do Gado, Gilberto Santana.
Se os bandidos conseguirem essa documentação, eles podem circular livremente com a carga roubada, o que dificulta o rastreio do rebanho. Mesmo assim, Cláudio Fabiano Lima acredita que pode recuperar as cabeças de gado roubadas.
"É isso que eu estou atrás, né? Tentando ver se eu recupero, porque na época de hoje você tomar um prejuízo desse, então a pessoa do dia-a-dia, como eu, que não tem essas condições toda, é um grande desfalque", lamentou.
A reportagem da TV Subaé entrou em contato com a Polícia Civil de Ipirá, onde o roubo foi registrado, mas não conseguiu informações sobre as investigações do caso, até a publicação desta reportagem.
Redação: G1 Bahia