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Goiânia – A Polícia Civil de
Goiás concluiu uma das investigações sobre a participação de outras pessoas na
fuga do bandido Lázaro Barbosa. Duas ex-companheiras e uma ex-sogra do
criminoso foram indiciadas por favorecimento pessoal.
Lázaro foi morto em confronto
com policiais militares goianos no final do mês passado no Entorno do Distrito
Federal. Após cometer uma chacina em Brasília, ele passou 20 dias fugindo das
forças policiais de Goiás, Distrito Federal e da União.
O Código Penal considera crime
quando se ajuda o autor de um crime para que ele não seja alcançado pela
polícia ou outra autoridade pública. A pena é de um a seis meses e multa.
Foram indiciadas a ex-sogra de
Lázaro, Isabel Evangelista De Sousa, e as ex-companheiras, Luana Cristina
Evangelista Barreto e Ellen Vieira da Silva.
O inquérito foi enviado ao
judiciário no último dia 22/7, segundo o site do Tribunal de Justiça do Estado
de Goiás (TJGO).
A investigação vai ser
analisada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que vai definir se vai pedir
denúncia, tornando as três rés por favorecimento pessoal.
Ajuda na fuga
Isabel e Luana foram levadas
para depor na Delegacia de Águas Lindas, horas depois de Lázaro ter sido morto
pela polícia. A ex-mulher passou mal e o depoimento foi adiado.
Moradores da região relataram
que o fugitivo estaria na casa das duas desde a noite de 26/6, mas a polícia
chegou ao local na noite do dia seguinte. Ele foi morto na manhã de 28/6.
Lázaro falou com as duas
ex-companheiras por celular, enquanto fugia dos policiais. A ex-sogra contou
para o Metrópoles que viu Lázaro cerca de 15 horas antes dele ser capturado e
morto.
Fuga cinematográfica
As buscas por Lázaro duraram
20 dias, desde que ele cometeu uma chacina contra uma família no DF. Durante a
caçada, o criminoso invadiu várias chácaras na região rural entre Cocalzinho e
Águas Lindas.
O bandido chegou a fazer
reféns, atirou contra moradores e impôs o terror com violência e ameaças. Ele
foi localizado e morto em confronto com policiais em uma mata de Águas Lindas
no dia 28 de junho.
A morte de Lázaro não encerrou
as investigações da polícia. O fazendeiro Elmi Caetano, de 74 anos, que chegou
a ser preso, é suspeito de ter ajudado o bandido a se esconder. Um inquérito da
Polícia Civil de Goiás apura se havia uma organização criminosa por trás do
bandido.
Fonte: Metrópoles