Foto: Divulgação / APLB |
Representantes do Sindicato
dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB) e do governo estadual
se reuniram na noite desta quarta-feira (28) para discutir o impasse sobre a
adesão dos profissionais ao plano de retomada das aulas semipresenciais na rede
estadual de ensino, que teve início na segunda-feira (26).
O coordenador-geral da APLB,
Rui Oliveira, reforçou o posicionamento da categoria de não voltar às salas de
aula até que a imunização dos profissionais esteja completa. “Vamos continuar
nossa mobilização, sem aulas presenciais em toda a Bahia”, afirmou.
“Apresentamos um documento
onde consta nosso posicionamento, chamando atenção para os protocolos de
biossegurança que devem ser adotados em todas as escolas. Pedimos também o
mapeamento e o percentual de todos os profissionais da educação que já foram
vacinadas em todo o estado”, disse Rui Oliveira.
“Esperamos que o governo nos
entregue essa relação para que possamos avaliar e apontar caminhos para uma
saída”, informou o coordenador da APLB.
Já o secretário estadual da
Educação, Jerônimo Rodrigues, argumentou que a Comissão Intergestores Bipartite
(CIB) da Bahia, instância do Sistema Único de Saúde (SUS) que reúne
representantes dos 417 municípios do estado, já autorizou a imunização de 100%
dos profissionais da educação.
Diante da continuação do
impasse, uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (3).
“A nossa motivação maior para
o diálogo é o interesse de que as escolas atendam aos estudantes como tem que
ser, seguindo todos os protocolos necessários. Continuaremos conversando com a
APLB no sentido de garantir o ensino semipresencial seguro e com qualidade de
aprendizagem”, afirmou o secretário Jerônimo Rodrigues.
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