Homem processa escola em US$ 1 milhão após funcionárias cortarem cabelo da filha dele sem permissão

Um pai decidiu processar a escola onde a filha de 7 anos estudava após a instituição cortar os cabelos da criança sem autorização. De acordo com publicação do site MLive, Jimmy Hoffmeyer relatou que em março a pequena teve os cachos cortados pela bibliotecária e pela assistente da professora. Ele alega preconceito racial e pede US$ 1 milhão de indenização.

A ação contra a escola foi movida em um tribunal federal na última terça-feira (15) em Grand Rapids, em Michigan, nos Estados Unidos. Jimmy, um homem negro, afirma que os direitos constitucionais da menina foram violados e que a filha foi vítima de discriminação racial, intimidação étnica, além de inflição intencional de sofrimento emocional e agressão.

Segundo os pais, Jurnee, de 7 anos, chegou em casa em um dia de março com um lado do cabelo cortado. Inicialmente, a criança disse que uma colega de classe havia cortado seu cabelo. Descontente com a situação, a mãe levou a menina a um salão de cabeleireiro para ajustar o corte.

No entanto, dois dias depois, a pequena voltou para casa chorando após uma bibliotecária, que é branca, cortar seu cabelo novamente. “Eu perguntei o que aconteceu e disse ‘pensei ter dito a você que nenhuma criança deveria cortar seu cabelo’”, contou o pai à Associated Press. “Ela respondeu ‘mas pai, era a professora’. A professora cortou o cabelo para deixá-lo ‘mais uniforme’”.

Jimmy e a mulher tiraram a filha da escola após o ocorrido.

Marie Claire

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