Foto: Reprodução/TV Subaé |
Imagens de câmeras de
segurança instaladas em um posto de combustível em Feira de Santana, a cerca de
100 quilômetros de Salvador, registraram os últimos momentos de Gabriela Jardim
Peixoto, de 35 anos, antes de desaparecer e ser encontrada morta. Segundo a
polícia, o ex-companheiro da vítima, o médico Antônio Marcos Rego Costa, é o
principal suspeito de cometer o crime.
O material foi a primeira
pista seguida pela polícia para investigar o caso. No vídeo, é possível ver o
carro de Antônio Marcos chegando ao posto de combustível, por volta das 18h do domingo,
22 de agosto, mesmo dia em que Gabriela foi dada como desaparecida.
Minutos depois, o automóvel
de Gabriela se aproxima da bomba de combustível ao lado. Antônio Marcos desce
do veículo, vai ao encontro de Gabriela e dá algumas orientações para a mulher.
Em seguida, ela estaciona o próprio carro e entra no do ex. Dentro do veículo,
os dois aparentam ter tido uma discussão.
Gabriela foi encontrada
morta no dia 28 de agosto, às margens da BR-116, em Feira de Santana, após seis
dias de desaparecimento. Ela foi achada sem as roupas, da cintura para cima.
Na última segunda-feira
(30), a delegada que está à frente do caso, Klaudine Passos, disse que
testemunhas relataram ter visto a vítima chorando no posto de gasolina. O carro
da mulher foi encontrado abandonado no local, com todos os pertences dela.
Segundo a delegada, eles
saíram do posto e foram até um estabelecimento na Avenida Fraga Maia.
Posteriormente, o carro do suspeito foi visto na BR-116, por volta das 2h.
Investigações
A Polícia Civil pediu a
prisão preventiva do ex-companheiro. Gabriela deixou uma filha, mas não há
informações se o suspeito é pai da criança. Os dois foram casados durante
quatro anos.
“As provas indiciárias não
trazem outra pessoa que teria praticado o fato. Até agora, todas as provas
corroboram que o autor é o suspeito. Estamos aqui numa linha de ciúmes”,
detalha a delegada.
Em depoimentos, testemunhas
relataram que os dois viviam um relacionamento com animosidades.
“Já ouvimos a secretária de
Gabriela, que disse que o casal tinha uma relação conturbada, com algumas
agressões que nós não conseguimos constatar a nível de ocorrência, porque são
inexistentes”, explica a delegada.
O suspeito ainda não foi
encontrado. O carro dele foi apreendido em um condomínio e segundo a perícia,
apresentava vestígios de sangue, mesmo tendo sido lavado.
A principal linha de
investigação é que o crime tenha sido praticado por ciúmes. O advogado do
médico, Guga Leal, negou a participação do cliente no crime.
G1