Aninha Nunes, nome artístico da cantora Ana Cláudia Nunes da Cruz, de 29 anos, construiu uma carreira no pagode baiano antes de ser assassinada na madrugada desta segunda-feira (6). Ela atuava como backing vocal e dançarina de alguns grupos e, mais recentemente, acompanhava o cantor Vinícius Amaral, da banda Uh Brabo Amaral. Com passagens pelas bandas Golaço e Hashtag, Aninha conseguiu cativar uma parte do público e acumulava 18 mil seguidores nas redes sociais.
Seu Instagram é lotado de publicações com cenas de festas e shows que participou. Ela, que também trabalhava como cabeleireira, gostava de inovar nos penteados e costumava postar fotos e vídeos com resultados dos procedimentos feitos no cabelo dela e no das clientes.
Em sua foto mais recente, amigos, conhecidos e fãs prestaram suas homenagens. “Deus [a] coloque em um bom lugar. Conhecia ela”, comentou um usuário. “Imensurável a tristeza dos amigos e familiares. Deus conforte todos! Assustada com essa notícia”, disse outra.
O caso
A cantora Ana Cláudia Nunes da Cruz, de 29 anos, foi morta a tiros na madrugada desta segunda-feira (6) na Avenida Luís Eduardo Magalhães, no Cabula. Segundo a Polícia Civil, a mulher, que já atuou como backing vocal em bandas de pagode, foi baleada quando estava em uma moto com o namorado.
Uma testemunha contou à polícia que um homem se aproximou do casal em outra moto e atirou contra Ana Cláudia. Baleada, ela morreu ainda no local. O namorado de Ana Cláudia foi intimado a prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que irá conduzir a investigação. Ainda não há informação sobre suspeitos ou motivação do crime.
Correio da Bahia