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A Bahia é o segundo estado do Nordeste em número de
identificação de trabalhadores em atividade análoga à escrava desde 2010. Em
todo o Brasil foram realizadas 1.387 operações. Os dados são da Subsecretaria
de Inspeção do Trabalho (SIT), órgão do Ministério da Economia, e foram obtidos
pela Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Na Bahia, foram registrados 767 trabalhadores nessa
condição, ficando atrás apenas do Maranhão que registrou 776 trabalhadores. A
Bahia é o nono estado se contabilizados todas as unidades da federação,
representando 4,02% dos casos registrados. Minas Gerais foi o que mais
registrou resgates na década (28,88%), seguido por Pará (10,97%) e São Paulo
(8,39%).
Entre as cidades baianas com mais operações estão Ilhéus
com 7 ocorrências, Vitória da Conquista e Sento Sé com 5 ocorrências, Salvador
com 4 e Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Barreiras com 3 operações. As
atividades com mais trabalhadores em atividades análogas a escravidão foram a
criação de bovinos e a construção de edifícios. Em todo o país, a criação de
bovinos para corte (15,96%), construção de edifícios (11,58%) e cultivo de café
(7,59%) foram as atividades mais registradas.
Por Mauricio Leiro / Bahia Notícias