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Na transição do Ensino Médio para o Superior é comum a
indefinição dos jovens na escolha da graduação. Dúvida que também mexeu com a
cabeça da baiana Laila Bianca, formada recentemente em Fonoaudiologia pela
Universidade Federal de Sergipe (UFS). Com apenas 19 anos de idade, ela
tornou-se a fonoaudióloga mais jovem a se registrar no Sistema de Conselho de
Fonoaudiologia.
“Passei no vestibular do Campus de Lagarto/SE e fiquei na
espera do resultado do Campus de São Cristóvão/SE, que era o que desejava
porque tenho família em Aracaju e precisava de um suporte para morar na
localidade”, conta.
Natural do município de Filadélfia/BA, Laila Bianca
concluiu o ensino médio aos 15 anos de idade e ingressou na universidade em
2017. Para ela, o fato da pouca idade é irrelevante.
“As pessoas sempre diziam que eu era muito nova para entrar
na faculdade. Essa questão da idade acompanha minha vida, pois sempre fui a
mais nova das turmas. Ao mesmo tempo, não uso como rótulo. Quando me formei, as
pessoas ficaram espantadas porque tinha 19 anos. Escutei perguntas como ‘você é
a mais nova formada do Nordeste? Do Brasil? Nunca soube responder. Muitas vezes
esse lado da idade pode atrapalhar, no entanto não me define. Prefiro me apegar
às experiências de vida que tenho”, comenta.
Das especialidades da Fonoaudiologia, Laila Bianca
conhecia mais a área da voz. “Achei que seguiria essa especificidade por gostar
dessa parte”, lembra. Ao entrar para o Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguagem
e Comunicação Alternativa (GEPELC), no 2º período da graduação, se identificou
com a Linguagem e Comunicação Alternativa, especialmente no campo da
Fonoaudiologia Educacional.
“Meus pais são professores e sempre estive imersa na
educação. Gosto bastante desse âmbito, principalmente quando penso nas pessoas
com deficiência. Sempre tive um olhar sensível e de respeito. Digo que
encontrei na Fonoaudiologia Educacional o suporte para auxiliar a inclusão das
pessoas”, destaca.
FUTURO
Laila Bianca projeta seguir estudando no âmbito
acadêmico, principalmente na área educacional. “Pretendo fazer mestrado e
doutorado. Sou encantada por pesquisa e educação. Quem sabe um dia consiga ser
professora da Universidade Federal de Sergipe, onde me formei”, finaliza.
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