Foto: Tom Gralish/The Philadelphia Inquirer via AP |
O estupro de uma mulher a bordo de um metrô da cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, poderia ter sido interrompido rapidamente ou mesmo evitado se outros passageiros que apontavam seus telefones celulares para gravar o “horrendo ato criminoso” os usassem para ligar para o número de emergência 911, disseram as autoridades nesta terça-feira (19).
A mulher foi estuprada pouco depois das 21 horas do dia 13 de outubro em um trem operado pela Autoridade de Transporte do Sudeste da Pensilvânia (Septa).
“Havia outras pessoas no trem que testemunharam esse ato horrível, e ele poderia ter sido interrompido mais cedo se um passageiro ligasse para o 911”, disse o porta-voz do SEPTA, John Golden, em um comunicado enviado por e-mail à agência Reuters.
O vídeo de vigilância do vagão mostrou que a mulher tentou repelir seu agressor, empurrando-o repetidamente enquanto ele inicialmente a apalpava e, por fim, a agredia sexualmente. Durante o incidente de mais de 45 minutos, outros passageiros apontaram seus telefones celulares para o agressor, mas ninguém interveio.
Uma pessoa finalmente ligou 911. Foi a chamada de um funcionário da Septa fora de serviço que rapidamente trouxe os agentes a bordo, permitindo que parassem o ataque e prendessem o agressor, disse a polícia da Septa à Reuters.
Fiston Ngoy, de 35 anos, enfrenta acusações de estupro, desvio involuntário de relações sexuais, agressão sexual e outros crimes. Ngoy, que listou seu endereço mais recente como um abrigo para sem-teto na Filadélfia, foi detido sob fiança de US$ 18 mil (cerca de R$ 100 mil) e tem uma audiência agendada para 25 de outubro, informou a mídia local.
Ngoy afirma que o encontro foi consensual, mas a mulher nega.
Por Reuters