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A ação que é mais um desdobramento da Operação Cangalha,
tem a participação de equipes do DPT, COE e militares do Exército Brasileiro
A rota de explosivos utilizados em ataques a instituições
financeiras, por meio da circulação, armazenamento e utilização indevida dos
artefatos, é o foco das ações realizadas pela Polícia Civil e militares do
Exército Brasileiro, na manhã desta quinta-feira (14), no município de
Pindobaçu.
O diretor do Draco, delegado José Bezerra Júnior, informa
que as ações também visam a prevenção a possíveis ataques. “Mais do que
aprofundar investigações sobre os ataques ocorridos a instituições financeiras,
observando os pontos de origem nas dinâmicas dessas atividades, quebrar essa
rota de explosivos utilizados nestes crimes, contribui para frustrarmos os atos
criminosos dessa natureza”, comentou José Bezerra.
Empresas que utilizam explosivos nas suas atividades,
além de galpões e algumas residências, são alvos do cumprimento de mandados de
busca e apreensão e fiscalização, que também tem o direcionamento em garimpos
da região.
Participam das ações, policiais da Coordenação de
Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras do Draco, da Coordenação de
Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC), 19ª Coordenadoria Regional de
Polícia do Interior (Coorpin/Senhor do Bonfim), da Coordenação de Operações
Especiais (COE), além de uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e
militares do 35º Batalhão de Infantaria e do Comando da 6ª Região Militar do
Exército Brasileiro.
Os militares e o CFPC também realizam a fiscalização
administrativa dos estabelecimentos que utilizam os materiais, onde são
averiguadas as documentações relacionadas ao armazenamento, circulação e
utilização dos explosivos.
O coordenador da unidade de combates a crimes contra
instituições financeiras, delegado Odair Carneiro, destacou a importância da
ação. “Uma cooperativa mineral e outros pontos de utilização desses materiais
são pontos de partida para os levantamentos desta rota dos explosivos,
utilizados em ataques a bancos”, declarou.
Ascom-PC / Tony Silva