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Um dia após 15 dos 24 deputados do PDT votarem a favor da
PEC dos Precatórios, o ex-ministro Ciro Gomes comunicou nesta quinta-feira
(4), por meio de sua conta no Twitter, que suspenderá a sua pré-candidatura à
Presidência até que a bancada do partido reavalie sua posição.
Obsessão do governo de Jair Bolsonaro com foco na eleição
de 2022, o texto-base da proposta obteve 312 votos a favor e 108 contrários.
Para ser promulgada, uma PEC precisa receber pelo menos 308 votos na Câmara e
49 no Senado, em dois turnos.
“Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente
negativas e nos coloca graves desafios. É o que sinto, neste momento, ao
deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar a
famigerada PEC dos Precatórios. A mim só me resta um caminho: deixar a minha
pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua
posição”, escreveu Ciro.
“Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a
votação em segundo turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo”,
acrescentou o pedetista.
A mim só me resta um caminho: deixar a minha
pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua
posição.
Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação
em segundo turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo.
— Ciro Gomes (@cirogomes) November 4, 2021
Na sequência, Ciro afirmou que a sigla trabalhista não
deve “compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas”. “Justiça social e
defesa dos mais pobres não podem ser confundidas com corrupção, clientelismo
grosseiro, erros administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de
contratos e com abalos ao arcabouço constitucional”, publicou.
Justiça social e defesa dos mais pobres não podem ser
confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros administrativos
graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com abalos ao
arcabouço constitucional.