PL diz que há 'carta branca' para acerto com Bolsonaro

 

Foto: Reprodução

O Partido Liberal (PL) decidiu em reunião da legenda, nesta quarta-feira (17), dar carta branca ao presidente Valdemar Costa Neto para que ele negocie a filiação diretamente com o presidente Jair Bolsonaro.

 

Em nota, o Partido Liberal afirmou também que “está pronto e alinhado para receber o presidente da República Jair Bolsonaro em todos os Estados” e que o presidente nacional da legenda Valdemar Costa Neto “tem carta branca para conduzir e decidir sobre a sucessão presidencial e a filiação de Jair Bolsonaro.”

 

A decisão foi unânime e reuniu, na sede do PL em Brasília, presidentes regionais e representantes de todos os Estados e também do Distrito Federal.

 

“O partido está dando ao presidente Valdemar carta branca para acertar com o presidente Bolsonaro todas as arestas e possibilidades que tenha em qualquer canto do Brasil.”, afirmou o senador Jorginho Mello (PL-SC) ao sair do encontro.

 

O parlamentar afirmou ainda que “o partido entrega uma procuração ao presidente Valdemar para que ele trate com o presidente Bolsonaro. Todo mundo vai receber o presidente de braços abertos”.

 

Ficou acertado que Valdemar Costa Neto poderá negociar todas as exigências impostas por Bolsonaro para que o presidente da República escolha o Partido Liberal e busque a reeleição em 2022 pela sigla.

 

O principal obstáculo colocado por Bolsonaro está nas indicações aos estados com coligações a partidos de esquerda.

 

A filiação chegou a ser marcada para o próximo dia 22 de novembro, mas a cerimônia foi cancelada após Bolsonaro afirmar que ainda faltavam muitos ajustes. A nova data da filiação ainda não foi definida.

 

Divergências em SP

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) afirmou que, com a decisão unânime do partido, “fica muito difícil a legenda manter o apoio à Rodrigo Garcia para o governo de São Paulo”.

 

O apoio a Garcia é outro entrave de Bolsonaro para filiação ao PL, já que o presidente é adversário declarado do governador de São Paulo João Doria.

 

Fonte: CNN Brasil

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