Jaguarari registra primeiro caso de “flurona”, dupla infecção de covid-19 e gripe



A Secretaria de Saúde da cidade de Jaguarari informou no início da tarde desta terça-feira (4), que registrou o primeiro caso de ‘Flurona’. O termo é uma mistura das palavras “flu” (gripe, em inglês) e “corona” (de coronavírus), ou seja, a “flurona” acontece quando os dois testes – para gripe e para Covid – dão positivo.

O município não informou detalhes sobre o paciente, nem seu estado de Saúde. Apenas reforçou a necessidade das medidas de prevenção, que continuam as mesmas, já que os dois vírus são respiratórios: usar máscara, vacinação, distanciamento social, higiene das mãos.

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) ainda não se manifestou sobre a confirmação do caso de “flurona” em Jaguarari, que deve ser o primeiro do tipo registrado no Estado.

Flurona

De acordo com a Agência Brasil, os primeiros casos de flurona foram detectados nos Estados Unidos ainda durante o primeiro ano da pandemia de covid-19. Mas foi somente na semana passada que o mundo passou a ver a dupla infecção com mais cuidado após uma mulher grávida não vacinada em Israel ter sido diagnosticada com as duas doenças ao mesmo tempo.

Aqui no Brasil, os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará já confirmaram casos de flurona. No Rio, como o paciente – um jovem de 16 anos – estava vacinado, os sintomas foram leves. Em Santa Catarina, o governo investiga 10 casos suspeitos.

O que dizem os médicos sobre a flurona?

De acordo com o médico geneticista e diretor do laboratório Genetika, de Curitiba, Salmo Raskin, em entrevista à revista Exame, os casos de dupla infecção são pouco notados, já que, normalmente, ao se receber confirmação para covid-19, não se investiga uma possível e simultânea contaminação por Influenza.

Normalmente, esses casos de dupla infecção são encontrados em testes do tipo painel virado – que costumam ser analisados em laboratórios particulares.

Por enquanto, ainda não se sabe se a dupla infecção pode causar agravamento nos pacientes. “Sabemos que os dois vírus podem infectar, inclusive, a mesma célula. Mas como ainda não temos estudos comparando coinfectados com aqueles que foram infectados com apenas um dos dois vírus, não podemos dizer se o prognóstico é melhor ou pior”, disse Raskin.

*com informações do Bahia Notícias e JC Online

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Da Redação RedeGN

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