O governo da Bahia publicou um
novo decreto no Diário Oficial desta terça-feira (15) e reforçou a proibição da
realização de festas de rua em todo o estado. A redução do público de eventos
privados para 1.500 pessoas está mantida e a capacidade de ocupação dos espaços
segue em 50%.
As medidas são de efeito
imediato, válidas até o dia 2 de março e têm como objetivo evitar qualquer tipo
de aglomeração e o descumprimento dos protocolos sanitários estabelecidos
para evitar a disseminação do coronavírus.
O texto inclui especialmente
eventos pré-carnavalescos ou carnavalescos, previamente organizados ou
espontâneos, tais como marchinhas, blocos, fanfarras, desfiles e afins.
No último fim de semana, um
bloco de carnaval desfilou pelas ruas do Centro Histórico de Salvador, com
centenas de pessoas fantasiadas, mas sem usar máscaras, nem respeitar
distanciamento. Diante das cenas de aglomeração, o governador Rui Costa
adiantou que o decreto desta terça traria medidas mais duras e destacou que a
realização do carnaval na Bahia 2022 está totalmente suspensa.
Além disso, o gestor salientou
que o limite de 1.500 pessoas não pode ser aplicado a eventos de rua, somente
em espaços privados, onde é possível controlar a entrada de participantes e
seguir protocolos previamente determinados pelo poder público.
A regra inclui cerimônias de
casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados,
eventos exclusivamente científicos e profissionais, circos, parques de
exposições, solenidades de formatura, feiras, passeatas, parques de
diversões, teatros, cinemas, museus e afins.
O último decreto de restrição
de público que havia sido publicado pelo governo do estado era do dia 4 de
fevereiro e mantinha o número de 1.500 pessoas. Antes disso, estavam permitidas
até três mil pessoas, no início de janeiro, mas houve diminuição devido ao
aumento dos casos de Covid-19.
De acordo com boletim
divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia na segunda-feira (14), o estado
tem, atualmente, mais de 26.500 casos ativos da doença, e taxa de ocupação de
leitos exclusivos de 59%.
Por g1 BA