Sem previsão de alta, Paulinha está em coma profundo e médicos investigam causa

 

Foto: Reprodução

A equipe médica da cantora Paulinha Abelha, do grupo Calcinha Preta, atualizou o estado de saúde da artista durante coletiva de imprensa realizada pelo Hospital Primavera, na tarde desta terça-feira (22).

 

De acordo com informações da QUEM, a sergipana segue em estado grave e sem previsão de alta médica.  “Na UTI a gente tinha duas vertentes: dar suporte às falências orgânicas para que não continuassem progredindo, porque ela já tinha disfunção renal e hepática. E tinha um quadro neurológico em coma profundo sem nenhum tipo de reflexo e resposta”, explicou um dos médicos presentes.

 

“Novos exames foram realizados, o contato com o hospital prévio continua acontecendo. Repetimos a ressonância cerebral para tentar identificar o motivo do coma. Outros exames clínicos e neurológicos também foram realizados. De sexta-feira para cá o quadro neurológico segue inalterado. A alteração que conseguimos identificar na ressonância foi um quadro de inflamação da membrana que envolve o cérebro”, continuou.

 

Outro médico, responsável pela parte neurológica, completou: “Ela chegou em coma e continua em coma, um coma grave, profundo. A pergunta que fazemos aqui no dia a dia é: quais as justificativas de uma pessoa estar na escala mais baixa que você pode ter em uma escala de coma.” Na coletiva, os profissionais também negaram os boatos de que o quadro neurológico de Paulinha seria irreversível. “Ela está em coma profundo, mas em nenhum momento foi falado sobre morte encefálica.

 

O coma é uma condição potencialmente reversível. Existe um coma profundo, que traduz uma injúria encefálica severa, mas não existe um conceito de irreversibilidade ainda. Então estamos trabalhando para ver se reverte esse processo”.

 

Também foi mencionado a possibilidade de sequelas após uma recuperação de Paulinha, mas o profissionais optaram por não falar sobre o assunto: “Hoje nosso interesse é mantê-la viva e não está sendo fácil. Não me sinto confortável para falar sobre possibilidade de sequela em um paciente que, à princípio, nosso esforço está sendo destinado a mantê-la viva. Sequela vem mais à frente, se sobreviver”.

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