Movimento Raízes
Uns amam exercer poder
Outros exercem o poder de amar
(Ivan Maia)
O Movimento Raízes é um convite a luta, a mobilização e ao engajamento coletivos.
Queremos servir ao povo com amor. Isso significa nosso compromisso com a luta popular e seu potencial de construção alternativas ao poder dominante em mais de 521 anos de resistência indígena, negra, feminina e popular.
Lutar significa construção coletiva e partilhamento de esperanças e andanças daqueles que no seu dia a dia constroem o futuro.
Queremos partilhar com todes as inúmeras raízes de nossas lutas.
O Movimento Raízes são nossos sonhos que caminham e se constroem, debaixo do sol e da chuva, nos quilombos, nas aldeias indígenas, no campo, nas escolas, nas universidades e que parte de diferentes lutas que se unem para afirmar a possibilidade de uma verdadeira democracia e do poder cidadão.
Queremos democratizar tecnologia e comunicação para ter mudança de verdade com capacidade de escuta mais que de fala. Isso não significa produzir novos silenciamentos mas reconhecer a pluralidade de vozes que compõem as nossas lutas por uma sociedade justa, igualitária e fraterna.
O Movimento Raízes vem dizer que é possível ter novas formas de poder que afirmem o protagonismo negro, feminino, indígena e popular após mais de 500 anos de opressão e exploração por países estrangeiros como os Estados Unidos.
Nosso futuro está em nosso chão, em nossas tradições de luta – nos terreiros de candomblé e umbanda, nos quilombos, nas lutas dos povos indígenas e nas jornadas liberadoras de Maria Felipa, Maria Quitéria e Dandara – assim como dos Mártires de Búzios, Malês e a resistência de Palmares tendo a frente seu líder Zumbi.
É por estarmos e construirmos juntos que defendemos:
Lutar por políticas públicas para a juventude. A juventude tem direito ao futuro!;
Combater a pobreza e as desigualdades;
Trabalhar pelo acesso à cultura nas periferias e por mais recurso no setor criativo;
Lutar por política públicas para os trabalhadores e trabalhadoras rurais de uma perspectiva agroecológica e inclusiva;
Batalhar por uma educação pública inclusiva e de qualidade;
Proteger os direitos da criança e adolescente;
Combater o racismo e a política de extermínio e encarceramento da população negra;
Combater o machismo e trabalhar pelos direitos das mulheres;
Combater a discriminação contra pessoas com deficiência;
Enfrentar as distintas violências que a comunidade LGBTQIA+ sofre (lesbofobia, homofobia, bifobia, transfobia – contra pessoas trans em geral, incluindo a comunidade não-binária e violências contra pessoas intersexuais e assexuais);
Defender o SUS e aprimorar esforços para uma saúde de qualidade.