A nova rodada da pesquisa
Genial/Quaest realizada com eleitores da Bahia confirma que o desempenho dos
candidatos à disputa ao governo estadual está diretamente influenciado pelo
apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência
da República.
O ex-prefeito ACM Neto (União
Brasil), que informa ser candidato independente, tem 43% das intenções de voto
e variou negativamente quatro pontos percentuais em relação ao levantamento
feito pelo mesmo instituto de pesquisa em maio.
Com o apoio de Lula, Jerônimo
Rodrigues (PT), que em maio detinha 34%, atinge agora 38%, variando
positivamente quatro pontos percentuais. João Roma, candidato vinculado ao
presidente Jair Bolsonaro, detinha 9% em março, subiu para 10% em maio e agora
chega a 11%. Os indecisos, que eram 10% em maio, agora estão em 8%.
Metade (50%) dos baianos torce pela vitória de um candidato apoiado por Lula, segundo a pesquisa, enquanto 16% preferem alguém ligado a Bolsonaro. E 30% dos eleitores gostariam que o vitorioso não fosse próximo nem do atual nem do ex-presidente.
Outro dado apurado pela
pesquisa é que 23% ainda não sabiam que Lula apoia o candidato Jerônimo e 76%
souberam da informação apenas no momento da entrevista.
Senado
e Presidência
A pesquisa Genial/Quaest
também aponta Oto Alencar como favorito ao Senado, com 32% das intenções de
voto. Em seguida, aparece Cacá Leão (Progressistas), com 10%; Raíssa Soares
(PL) e Marcelo Nilo (Republicanos), ambos com 6%; e Tâmara Azevedo (PSOL), com
4% da preferência do eleitorado.
Na disputa para o Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula está 43 pontos à frente do presidente Jair Bolsonaro. Se a disputa fosse hoje, Lula teria 62% dos votos, contra 19% de Bolsonaro. Ciro Gomes está com 5%; André Janones (Avante), com 2%; Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PCO), com 1%. Os demais candidatos não pontuaram.
A avaliação negativa do governo caiu de 59% para 56% e a positiva subiu de 16% para 19%. Em uma simulação de segundo turno, Lula teria 69% das intenções de voto (mesmo número da pesquisa de maio) contra 21% de Bolsonaro, que cresceu um ponto.
O Instituto realizou 1.140
entrevistas, de forma presencial, entre os dias 9 e 12 de julho. A margem de
erro é de 2,9 pontos percentuais.
Redação:
A Tarde