O presente
expediente, ora narrado em primeira pessoa versa sobre a necessidade de cria um
novo cenário político na Bahia. Que hoje vive uma crise existencial
especialmente na segurança pública, onde dezenas e dezenas de delegacias estão literalmente
abandonas em um contexto gestão. E o que é pior ainda, chega ser vergonho
delegados recebendo salários por “substituição” em um verdadeiro estado
de abandono exemplo da cidade de Ponto Novo Biritinga Marcionílio Souza e
Lagedinho, cidades essas que se quer tem um quatro fixo de servidores ao menos
uma viatura.
O pior
é quando se observa corpos esquartejados e carregados sobre “carrinho”
de mão ou quando se acha uma “cabeça humano” como aconteceu,
recentemente na capital mais violenta do Brasil que é “Salvador”.
Estamos de fato, vivendo uma barbaria anunciada todos os dias perpetrada pelo
pior governador que a Bahia já teve o senhor Rui Costa. Estamos vivendo uma
crise existencial a da insegurança publica na Bahia.
Onde “Investigadores
de Policia Civil” são retirados de Delegacias de Polícia e alocados em
Quarteis da Policia Militar como “telefonista call center” em desvio de
função e finalidade. Em um modelo de polícia anacrônico e centralizado em
cargos em abstrato que só existe no Brasil a exemplo do cargo de “delegado
de polícia” e “coronel de policia militar”
Temos
ainda a chamada “fila da morte” a fila da regulação, mostrando o quanto
o governo do estado do Bahia continua mais omisso, onde pessoas esperam
simplesmente para “morrer” em leitos de hospital abandonados por falta
de uma política de valorização da saúde pública no país, especialmente na
Bahia. É de fato um “estado de coisas” que vive o estado da Bahia, ora
abandonado e destruído pela corrupção. E tendo como maior inimigo do povo o “ativismo
judicial” provocado pelo supremo partido ou Supremo Tribunal Federal que de
fato vem criando instabilidade jurídica no país. É literalmente “absurdo”
um Congresso Nacional aprovar uma “lei complementar” que requer uma
maioria absoluta de votos, tendo órgão temáticos e técnicos como as “CCJ”.
As Comissões de Constituição e Justiça. E um único Ministro que não foi eleito;
não vez concurso público, revoga uma lei ou parte dela; como aconteceu na Lei
do Piso Nacional de Enfermagem. Uma verdadeira desmoralização do “Congresso
Nacional”. Precisamos de fato criar um novo cenário politico nacional com Deputados
Federais e Senadores da Republica capazes de criar uma nova ordem
jurídica nacional fortalecida pela lei e não por decisões de Ministro de
Tribunais Superiores de qualquer natureza.
O
Brasil de fato vive uma crise de identidade e a Bahia na contramão de ordem
pública pela barbárie que presenciamos todos os dias. É triste é lamentável é
deplorável por não dizer ao menos. Triste Bahia... Precisamos de fato, renovar a cada dia e cada
instante uma nova forma de fazer política, valorizando novas ideias e criando
nos paradigmas na Bahia abandonada.
Assis Castro Oliveira: Autor do livro. O
Complexo da Toga Curta na Atividade Policial no Brasil. Ex. Investigador de
Policia Civil. Ex. Conciliador do JECRIM. Especialista em Contra Inteligência
pela Academia de Policia Civil do Rio de Janeiro. E contra Inteligência pelo
Instituto Arthur Anderson USA. Indicado para o Prêmio Inovare na Categoria
Justiça e Cidadania.